sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Balanço
2011. Vamos lá. Ano de vestibular e quantas mudanças,hein? Quantas vezes não foi chamado o ano de renuncias, o ano em que tudo deveria ser diferente. E realmente foi, não como eu pensava que seria, foi diferente. Ano de amadurecimento, acho que bati meu recorde: cresci três anos em um, não sei se foi o vestibular ou a vida mesmo que me tornou melhor. Comecei o ano sem pensar em mudar tanto, na verdade eu acho que só comecei a pensar de verdade esse ano, nos outros minha cabeça só tinha... enfim, não tinha! Não sei se deu certo, mas me recuperei e aprendi de tudo, tive surpresas, derrotas, alegrias, perdas, chorei, sorri, brinquei, entendi o que antes era oculto. Pra começar minha vida virou de cabeça pra baixo e tive que mostrar isso a todos, me tornei uma pessoa diferente, me virei para Deus. Não que antes não fosse assim, mas dessa vez a mudança foi brusca, e para melhor. Novas experiências, novos entendimentos, novas direções. Já comecei mudando espiritualmente. Meus pais, ah, meus pais, já os amava antes de conhecer, imagina depois desse ano, de descobertas a respeito deles. Minha visão de criança quebrou e foi construída uma novinha. Percebi o que tenho em casa: um tesouro. Não consigo descrever como eles são especiais, descobri histórias de vida que jamais imaginaria, descobri pessoas incríveis, boas de coração e realmente especias, descobri risadas e grandes segredos. Como tenho uma família perfeita.Descobri também que conto de fadas não existe e que tudo que eu planejei pra minha grande vida de adulta não vai ser tão fácil de conseguir. Não existe o príncipe num cavalo branco, nem príncipe sem cavalo. Existem homens cheios de defeitos, e que eu vou ter que escolher os defeitos que eu menos deteste em um. Ah, esse ano eu achei o beijo perfeito e depois o perdi e depois achei de novo e assim foi... Descobri que nada é perfeito e que tudo muda, tudo passa, tudo dá certo no final. Só ainda não aceitei que só no final dá certo, nem aprendi a esperar passar, mas tenho esperança que ano que vem eu aprenderei. É, eu tenho que correr e lutar pela minha felicidade, aprendi que nem tudo temos nas mãos. Decepções, to aprendendo a conviver com elas e também com as pessoas. Eu espero que 2012 me sirva assim como esse ano; que meus planos não se realizem, mas os planos de Deus se cumpram na minha vida, que possa aprender o dobro que a aprendi nesse ano.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Não sei se devia, mas me fascinou!

"Eu sou muito apimentada pra viver namoro banho maria. Sou muito fora dos parâmetros ideais para ter um relacionamento todo certinho. Eu gosto de surpresas, de visitas inesperadas, de ligações apaixonantes, de declarações extremistas. O simples até me admira um pouco, tem dias que até o normal é fascinante perto de quem a gente ama. Mas vamos e venhamos, pra mim nada como o fogo, o vulcão, a ventania, nada como o grude até enjoar. Não sou certinha, mas sou correta. Tem como entender isso? É uma questão de gostar da firmeza, da
solidez de uma vida a dois, através das
loucuras. É querer o real através do irreal.
Sim porque romances vulcânicos não duram
muito e eu sonho com um eterno. "
(Autor Desconhecido)
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Se
"Se o amor for grande, a espera não será eterna, os problemas não serão dilemas,e a distância será vencida.Se a compreensão insistir,as brigas fortalecerão-nos,os fatos farão-nos rir,e os diálogos marcarão-nos. Se o respeito prevalecer,os carinhos serão doces e suaves,os beijos profundos e cheios de valor,e os abraços calorosos e confortantes. Se a confiança existir,a dúvida se extinguirá, as perguntas serão respondidas,e as palavras poderão ser ditas. E não é um amor doentio, mas um amor verdadeiro. Aquele que vence as barreiras impostas pela vida e pelas ocasiões. Aquele que não teme a escolha, e faz a opção de simplesmente ser intensamente vivido."
quarta-feira, 29 de junho de 2011
O amor bom é facinho
Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?
Eu suspeito que não.
Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.
Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?
Minha experiência sugere o contrário.
Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.
Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.
Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?
Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?
Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?
Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.
Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?
Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.
Eu suspeito que não.
Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.
Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?
Minha experiência sugere o contrário.
Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.
Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.
Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?
Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?
Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?
Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.
Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?
Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras na Época)
quinta-feira, 23 de junho de 2011
''Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem.''
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Naquele dia, naquele lugar!
A areia molhada se prende á sola dos pés, e o mar, que promete as mehores ondas no dia eguinte, quase alcança a toalha surrada. A noite já chegou e a lua cheia ilumina as guloseimas no fundo da tenda de palha. O som do violão se mistura com as vozes doces e suaves e ao mesmo tempo se confunde com as fofocas dos meninos que preparam mais um coquetel com frutas para suas namoradas.
Da casa vê-se mais gente linda e cheia de alegria, aleia às preocupações com trabalhos e estudos. É verão, é noite de verão! As risadas e os sorrisos amarelos brilham na paisagem escura e apaixonante; cada olhar cintila ao sentir a nostalgia de histórias fascinantes que só eles sabem contar, porque só eles viveram todas juntos. Lembranças trazem de volta a turma que nunca devia ter se separado.
(Redação 15/06/11 - Tema: Um lugar perfeito -verídico- Correção: Sílvia Abrahão - Nota: 9,0)
Da casa vê-se mais gente linda e cheia de alegria, aleia às preocupações com trabalhos e estudos. É verão, é noite de verão! As risadas e os sorrisos amarelos brilham na paisagem escura e apaixonante; cada olhar cintila ao sentir a nostalgia de histórias fascinantes que só eles sabem contar, porque só eles viveram todas juntos. Lembranças trazem de volta a turma que nunca devia ter se separado.
(Redação 15/06/11 - Tema: Um lugar perfeito -verídico- Correção: Sílvia Abrahão - Nota: 9,0)
terça-feira, 7 de junho de 2011
Amar, Remar, Re-amar

Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
(Caio F.)
domingo, 29 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
O que significa amar pra você?
"Querido John,
Há tanta coisa que quero dizer para você, mas não tenho certeza por onde devo começar. Devo começar dizendo que te amo? Ou que os dias que passei com você foram os mais felizes da minha vida? Ou que, no curto espaço de tempo que nos conhecemos, passei a acreditar que fomos feitos um para o outro? Poderia dizer todas essas coisas e tudo seria verdade, mas, enquanto releio estas palavras, a única coisa que passa pela minha cabeça é que queria estar com você agora, segurando sua mão e olhando seu sorriso elusivo.
No futuro, sei que vou reviver o tempo que passamos juntos mil vezes. Vou ouvir seu riso, ver seu rosto e sentir seus braços em torno de mim. Vou sentir falta de tudo isso, mais do que você pode imaginar. Você é um cavalheiro raro, John, eu estimo isso em você. Todo o tempo em que estivemos juntos, você nunca me pressionou para dormir com você, e eu não posso dizer o quanto isso significou para mim. Tornou o que temos ainda mais especial, e é assim que eu quero me lembrar para sempre do período que passamos juntos. Como uma luz branca e pura, cuja contemplação é de tirar o fôlego.
Penso em você todos os dias e sei que, quando for te ver amanhã, dizer adeus será a coisa mais difícil que já fiz. Parte de mim teme que chegue um momento no qual você não sinta mais o mesmo sentimento, que por algum motivo você esqueça o que nós compartilhamos, então é isso que eu quero fazer. Onde quer que você esteja e não importa o que esteja acontecendo em sua vida, na primeira noite de lua cheia – como na noite em que nos conhecemos – quero que você a encontre no céu noturno. Quero que você pense em mim e na semana que partilhamos, porque, seja onde for, seja o que estiver acontecendo na minha vida, é exatamente isso o que vou fazer. Se não podemos estar juntos, pelo menos podemos compartilhar isso, e talvez entre nós, sejamos capazes de fazer isso durar para sempre
Eu te amo, John Tyree, e eu vou agarrar-me à promessa que uma vez você fez para mim. Se você voltar, vou casar com você. Se você quebrar a sua promessa, vai partir meu coração.Com amor, Savannah."

domingo, 15 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Uma necessidade pelo novo
Por que tem que ser tudo a mesma coisa? Toda semana é tudo sempre igual: segunda-colégio, terça-colégio, quarta- colégio, .... E o pior de tudo é que sempre acontecem as mesmas coisas, nas mesmas horas. Eu gosto de surpresas. Na verdade, eu Amo surpresas. As vezes você está naquele tédio sem fim, e alguém resolve te ligar não na mesma hora de sempre, nem falando as mesmas coisa de sempre! Aah, sei lá dá um prazer sabe uma sensação de bem-estar, eu adoro.
Não sei se é normal ou se vou ser assim pelo resto da minha vida. Quando eu vejo que tá tudo muito parado eu tenho que ir lá e mexer em alguma coisa, mudar, surpreender, agitar, e eu me sinto melhor com isso. Agora eu to em um momento delicado da minha vida, em que devo escolher o que fazer pelos próximos anos. Será que existe uma profissão dinâmica, que me faça mudar todo dia?
Acho que até meu personal já percebeu essa minha obsessão pelo novo. Todo semana ele faz uma série nova que me surpreenda, e não me faça abusar da academia. Porque quando eu sinto que tá tudo muito igual, eu abuso. Isso já aconteceu tantas vezes. Não só com a academia, pois é... em tudo, inclusive nisso que você está pensando...
Será que é certo ser assim? eu tenho algum problema? Se você quer me deixar melhor, me chame pra sair de ultima hora. Também não gosto de nada muito combinado, nunca dá certo. Gosto de inovar, mostrar que não sou igual a todos, isso é bom?
Mas a maioria das pessoas que eu conheço é conformada em fazer as mesmas coisas sempre, e até gostam, pensando que é o melhor. Acho que é por isso que quando eu reclamo de tédio, me dizem que é drama e que minha vida é muito boa.. pode até ser mas às vezes fica estática!
Não sei se é normal ou se vou ser assim pelo resto da minha vida. Quando eu vejo que tá tudo muito parado eu tenho que ir lá e mexer em alguma coisa, mudar, surpreender, agitar, e eu me sinto melhor com isso. Agora eu to em um momento delicado da minha vida, em que devo escolher o que fazer pelos próximos anos. Será que existe uma profissão dinâmica, que me faça mudar todo dia?
Acho que até meu personal já percebeu essa minha obsessão pelo novo. Todo semana ele faz uma série nova que me surpreenda, e não me faça abusar da academia. Porque quando eu sinto que tá tudo muito igual, eu abuso. Isso já aconteceu tantas vezes. Não só com a academia, pois é... em tudo, inclusive nisso que você está pensando...
Será que é certo ser assim? eu tenho algum problema? Se você quer me deixar melhor, me chame pra sair de ultima hora. Também não gosto de nada muito combinado, nunca dá certo. Gosto de inovar, mostrar que não sou igual a todos, isso é bom?
Mas a maioria das pessoas que eu conheço é conformada em fazer as mesmas coisas sempre, e até gostam, pensando que é o melhor. Acho que é por isso que quando eu reclamo de tédio, me dizem que é drama e que minha vida é muito boa.. pode até ser mas às vezes fica estática!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
A fita métrica do amor
Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
(Martha Medeiros)
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
(Martha Medeiros)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
sábado, 26 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Será que você realmente ama ?
Quem ama: se preocupa, cuida, perdoa, liga, abraça, expressa, sente, pergunta, atura, não esquece, se cala, percebe, sente ciúmes, avisa, briga, brinca, beija, entende e compreende, incentiva, crer, aceita, sonha, realiza, canta, respeita, suspeita, confia, suspeita, é responsável, corrige, erra, cativa, é amigo, aprende, aguenta, surpreende, abre mão, insiste e persiste, protege, aconselha, defende, quer estar presente, ajuda, suporta, faz tudo pra dar certo, espera, escuta, guarda segredo, deseja, conversa, sorri, elogia, apelida, pensa duas vezes, demonstra. resiste, relembra, luta, corre atrás, se importa, chora, ente saudades, admira, supera, sofre, presenteia e celebra, intercede a Deus, chora, não critica, sofre, é carinhoso, baba, defende, é justo, escreve, tolera, apoia, ora, não humilha, se transforma, depende, é fiel, atura, idealiza, fica nas nuvens, mina, acrescenta, não sufoca, faz feliz, deixa marcas, se aventura, anseia, liberta, planeja, não tira, dá, agrada, segue, dá preferência!
terça-feira, 1 de março de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Big Brother Brasil
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Luiz Fernando Veríssimo
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O começo do fim!
Então,hoje foi o meu primeiro dia de aula do meu último ano de colégio e a conclusão que eu cheguei foi que este não vai ser muito agradável, já que também é minha chance de ingressar numa universidade pública. Logo de cara, tivemos uma apresentação de como seriam os horários e os esquemas de estudo, foi um pouco assustador já que são no mínimo 5 horas diárias, e mais de 100 exercícios, mas em alguns segundos fomos convencidos que esta seria a única forma de termos chances em grandes vestibulares. Minha aceitação foi boa, resolvi que vou estudar o máximo que conseguir, para ter uma boa colocação no curso que eu desejar .
Meu resultado dos PSS, não foi tão ruim, mas não foi suficiente, então vou refazer os três e tentar uma boa pontuação. Eu conseguiria entrar em qualquer curso, menos nos mais concorridos, e já que ainda não tenho certeza do que eu quero... Bom, se a inscrição do vestibular fosse hoje, eu colocaria arquitetura, não que eu seja apaixonada pelo curso, mas é o que eu mais me identifico e desde de pequenininha que digo que vou ser arquiteta, tenho inclusive vários projetos de casas, quartos feitos por mim, à mão. Não sei ainda se tenho criatividade suficiente, mas eu acho que vou acabar nesta área.
Minha única certeza neste momento é que vou morrer de saudades desse meu tempo de colégio, de todo mundo brincando na sala, dos intervalos, das minhas amigas, dos meus professores compreensivos. Não sei como é exatamente a faculdade, mas imagino, e não é uma imagem muito boa, então eu sinto um friozinho na barriga com uma ponta de saudade antecipada de um tempo que não volta mais. :/

terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Um novo horizonte
Comecei a aprender um novo instrumento, depois de "tentar" violão agora resolvi me voltar pra aqueles de sopro, por comodidade escolhi a flauta. Já ouvi tanta gente me dizer que é difícil e que eu nao vou conseguir, mas ignorei e resolvi tentar mesmo assim... Agora eu to com uma flauta em casa e iniciei as aulas na semana passada, o pior de tudo é a embodura, que no popular é o soprar da flauta, mas eu to conseguindo.. minhas férias terão uma finalidade kk Só preciso de oração pra que eu consiga!
beijos :*
beijos :*
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